Hei de torcer, torcer, torcer…
Hei de torcer até morrer, morrer, morrer…
Pois a torcida americana é toda assim
A começar por mim
A cor do pavilhão é a cor do nosso coração
Em nossos dias de emoção
Toda torcida cantará esta canção
Tra-la-la-la-la-la
Tra-la-la-la-la-la
Tra-la-la-la-la
Campeões de 13, 16 e 22
Tra-la-la
Temos muitas glórias
E surgirão outras depois
Tra-la-la
Campeões com a pelota nos pés
Fabricamos aos montes, aos dez
Nós ainda queremos muito mais
America unido vencerás
Alvi Rubro pendão da victória
Que nos campos da lucta se agita
Ao bafejo bemdicto da glória,
Que a luctar e a vencer nos incita
Alvi Rubro pendão desfraldado
Sobre a moça energia do forte
Tem em cada um de nós um soldado
Se preciso a marchar para a morte
O America sempre na frente
A victória é há muito seu hall…
Vigoroso tenez e valente
“Passe” “dimbla” “schot” “goall goall”
Alvi Rubro pendão posto ao vento
Farfalhado soberbo as tuas côres
Nos sentimos brotar nosso alento
Novas forças e novos vigores
Nos sentimos ao ver te, estandarte
Transformarem-se espinhos em flores
Symbolisas, o augusto baluarte
Do campeão, campeão dos Vencedores.
Publicado em 1915
Partitura: Casa Mozart do Rio de Janeiro nº JMP-528 (J. Mendes Pereira, Gravura e Impressão)
Pavilhão alvirrubro, tremulai
Aquecei-vos ao sol de mais vitórias
Entre os louros colhidos nas pelejas
Recobrai mais alento para as glórias
Descobri vossa fronte majestosa
Recebei a coroa consagrada
Ao calor que vos fez heroica e forte
Sacrossanta bandeira abençoada
Companheiros, avante! Caminhemos
Juntos à sombra sagrada destas cores
Que o pendão bicolor em si resumem
Num batismo de glórias e de flores
Agitai vosso porte as brandas armas
Que vos beijam os pés em doce enleio
Que repetem além dos mil triunfos
Esta unção que vos traz mais vida ao seio
Vosso nome queremos, sempre altivo, Relembrando um passado sobranceiro
Que o presente venera nos mostrando
Um futuro de luz, mais altaneiro.