Há nomes que não se perdem no tempo. Ficam gravados na eternidade pela capacidade de dar alegrias. No America, com carinho lembramos Luisinho Lemos.
Ele não foi apenas um atacante, mas o grande artilheiro da história rubra, o homem que transformava cada jogada em esperança, chute em lembrança, rede balançando em eternidade. Quando entrava em campo trajando rubro, havia sempre uma expectativa no ar. Era como se a cada jogada o destino estivesse prestes a sorrir para a apaixonada torcida americana.
Foram anos de gols, dribles e dedicação. 311 tentos alcançados só no America. Um dos grandes goleadores do antigo Maracanã. Seu rosto representava bravura e talento. Luisinho fazia do futebol poesia: a bola corria e, no fim, era sempre ele quem estava no lugar certo.
Hoje, lembrar de Luisinho é mais do que recontar estatísticas ou revirar almanaques. É viajar às tardes ensolaradas das arquibancadas, ouvir o grito da torcida ecoando, recordar seu talento com a bola nos pés.
No coração dos americanos, Luisinho está cravado. E é desse saudosismo que vive o futebol: da certeza de que, ainda que o tempo passe, certas memórias não se apagam.
A cada gol que o America faz, há sempre um pouco do sorriso de Luisinho iluminando a lembrança desta felicidade.